A Airbus, com sede em Toulouse, França, é líder mundial na fabricação de aviões comerciais, líder europeu no desenvolvimento de programas espaciais e líder mundial na produção de helicópteros para uso civil. Até janeiro de 2014 a empresa foi uma subsidiária da EADS, que detinha 100% da empresa. A BAE Systems detinha 20% das ações do grupo até 2006, quando vendeu sua participação para a EADS. Estas duas empresas foram as maiores fornecedoras de material bélico na Europa.
Como a maior empresa aeroespacial e de defesa na Europa, o Grupo Airbus tem como países de origem, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, e em torno de 35.500 fornecedores (ou 65% do gasto total). Desde sua fundação em 2000, o Grupo Airbus criou 15.000 novos postos de trabalho de alta tecnologia, só na Europa. O Grupo Airbus opera em mais de 170 locais em todo o mundo. A maior parte da carteira de encomendas da empresa e presença industrial encontra-se agora para além das fronteiras europeias. Tem linhas de montagem final de aeronaves em Tianjin, China, e Mobile, Alabama (EUA). O Grupo Airbus produz helicópteros no Brasil, mantém centros de pesquisa em Singapura, Índia, nos Estados Unidos da América, China e Rússia, e possui centros nos cinco continentes Maintenance, Repair and Overhaul (MRO).
A Airbus empregava em 2013 cerca de 59 mil pessoas em vários países por todo o mundo. As fábricas principais estão localizadas em Toulouse (França) e Hamburgo(Alemanha).
História
A companhia foi fundada oficialmente em 18 de dezembro de 1970, como Airbus Industries, com sede em Paris, transferindo-se depois para Toulouse. Juntou-se também ao consórcio, a espanhola CASA, que forneceria o estabilizador horizontal do A300. O primeiro voo do A300 ocorreu em Toulouse, em 28 de outubro de 1972. Durante seis semanas, o modelo voou por vários países da América, para ser apresentado.A Airbus Industrie começou como um consórcio europeu em setembro de 1967, através de um acordo entre Alemanha, França e Inglaterra, com o objetivo de fortalecer a cooperação europeia no setor de tecnologia aeronáutica, promovendo o desenvolvimento econômico e tecnológico do continente nesse setor. Três empresas participavam do consórcio para a produção da primeira aeronave widebody, o Airbus A300: a francesa Aérospatiale com 37,5% de participação, fornecendo o cockpit, controles de voo e a parte central inferior da fuselagem; a alemã Deutsche Airbus com 25% de participação, fornecendo a fuselagem central e traseira; e a britânica Hawker-Siddeley com 37,5%, fornecendo as asas. Dois anos depois, era apresentado no Le Bourget Airshow, o mock-up da cabine do A300, que iniciaria naquele ano a produção conjunta.
Em janeiro de 2014, a Airbus passou por uma reestruturação do grupo, com a extinção da EADS e a fusão de três de suas empresas (Astrium, Cassidian e Airbus Military) em uma nova unidade, a Airbus Defence and Space. Outra divisão da EADS, a Eurocopter, passou a ser Airbus Helicopters.
AirbusA organização do grupo após a reestruturação em janeiro de 2014, passou a ser formada por três divisões:
Em outubro de 2017, a Airbus assinou um acordo com a Bombardier Aerospace, para produzir os modelos de médio porte (até 150 passageiros) Bombardier série C. O acordo, em que a Airbus detém o controle majoritário para a produção das aeronaves, teve como objetivo fortalecer a concorrência com a Boeing.
Locais de produção
Em 2009, a Airbus abriu a sua primeira planta fora da Europa, em Tianjin, na China, para a produção de aeronaves da família A320. Em 2016, inaugurou sua planta de produção nos Estados Unidos, na cidade de Mobile, no Alabama também para a produção de aeronaves da família A320.[13]Os principais locais de produção da Airbus incluem a planta em Blagnac (próximo a Toulouse), na França, onde também fica a sede da empresa, também conta com planta de produção em Hamburgo, na Alemanha e a planta de produção em Getafe, na Espanha, onde são produzidos principalmente as aeronaves e equipamentos militares.
Tecnologia
No sistema fly-by-wire, os controles no cockpit (manche, pedais, manetas etc.) não estão conectados mecanicamente (seja por cabos ou por atuadores hidráulicos) às superfícies de comando ou motores, mas sim electronicamente a computadores. Cada vez que o piloto os aciona, ele dá um comando, não para essas superfícies ou para o motor de forma direta, mas para um ou mais computadores que o repassarão às superfícies ou motores. Essa tecnologia, que foi aplicada primeiramente em aviões militares, hoje em dia está presente, em graus variáveis, em diversas aeronaves, inclusive da Boeing (só o Boeing 777 é totalmente fly-by-wire, os demais, apenas parcialmente).A Airbus foi pioneira em adaptar massivamente o uso da tecnologia fly-by-wire em aviões civis, e o uso de side-stick no lugar do manche. Isso aconteceu a partir da família A320 e prevalece em suas sucessoras, mas não está presente nas famílias antecedentes (A300 e A310).
Outra grande revolucão tecnologica se encontra em todos os aviões da família A320 e posteriores, o ECAM (Electronic Centralized Aircraft Monitoring) ou Monitorização eletronicamente centralizada da aeronave. Um sistema composto por dois grandes ecrãs no cockpit mostra o estado de todos os sistemas a bordo, hidráulicos, pressão da cabine, motores, combustível, superfícies de controle etc. Mas a verdadeira vantagem deste sistema é que, se houver uma falha ou fogo no motor, em vez do piloto ter de consultar o QRH (Quick Reference Handbook) um livro que contem as checklists de toda falha que possa acontecer, a checklist aparece toda no ecrã, e o piloto não tem de perder o tempo de consultar o livro.
Em decorrência de alguns acidentes envolvendo aviões da empresa, tem havido certa polémica sobre o influxo deste sistema na segurança de voo.
A inclusão de mais elementos de maquinaria entre as ordens do piloto e as superfícies de controle e motores do avião aumenta a possibilidade de que um mal funcionamento da máquina possa criar problemas no voo. O consenso mais geral, entretanto, parece indicar que as vantagens do sistema (p. ex.: diminuição da carga de trabalho do piloto e precisão dos controles) superam suas eventuais desvantagens, sendo que estas últimas podem ser debeladas tanto por sistemas de backup, quanto pelo desenvolvimento tecnológico natural
Montagens das imagens
FONTE
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